Il 13 luglio 1577 la pestilenza fu dichiarata definitivamente debellata, e si decise, dunque, di festeggiare la liberazione dalla peste la terza domenica del mese di luglio. All'aspetto religioso della celebrazione si affiancò subito l'aspetto di festa popolare, momento liberatorio dopo tanta tristezza. Per attraversare il Canale della Giudecca e per consentire il transito della processione, già nel primo anno fu allestito un imponente ponte di barche, elemento caratterizzante della festività. Attorno al ponte e al tempio votivo il vociare di gente festante e gioiosa, a piedi o in barche riccamente addobbate, conferiva alla festa anche un aspetto profano, dove alla devozione popolare si accompagnavano piacere e divertimento. Era una notte di veglia, la "notte famosissima", che si concludeva solo con l'arrivo dell'alba.
Espaço criado para relembrar e divulgar às novas gerações a História da Região do Vêneto, principalmente aqueles fatos importantes ligados à região que, aos poucos, por inúmeros interesses, estão sendo esquecidos e pouco valorizados, não só pelos vênetos e seus descendentes que vivem espalhados pelo mundo, mas, infelizmente, também por aqueles que ainda permanecem na Itália.
10 de dezembro de 2009
La Peste a Venezia nel XVI secolo
Il 13 luglio 1577 la pestilenza fu dichiarata definitivamente debellata, e si decise, dunque, di festeggiare la liberazione dalla peste la terza domenica del mese di luglio. All'aspetto religioso della celebrazione si affiancò subito l'aspetto di festa popolare, momento liberatorio dopo tanta tristezza. Per attraversare il Canale della Giudecca e per consentire il transito della processione, già nel primo anno fu allestito un imponente ponte di barche, elemento caratterizzante della festività. Attorno al ponte e al tempio votivo il vociare di gente festante e gioiosa, a piedi o in barche riccamente addobbate, conferiva alla festa anche un aspetto profano, dove alla devozione popolare si accompagnavano piacere e divertimento. Era una notte di veglia, la "notte famosissima", che si concludeva solo con l'arrivo dell'alba.
8 de dezembro de 2009
Venezia e l´Islam 828-1797 - Mille anni di storia
______________________________________________________
11 de novembro de 2009
Basilica di San Marco - Veneza
Fonte: Arquivo da Federação Vêneta La Piave FAINORS
Dr. Luiz Carlos B. Piazetta
Erechim RS Brasil
3 de novembro de 2009
A Peste Negra em Veneza
Fonte:
Liga de Cambrai
31 de outubro de 2009
La vera storia Veneta
Cartone rigorosamente in lingua Veneta, proprio quella che non si trova sui libri di scuola, racconta in poco più di un quarto d’ora, circa 3.000 anni di storia, contà da “Dino da Sandrà”.
La grande storia dei Veneti - Parte Prima
http://www.youtube.com/watch?v=ZL5tfP72Tno
La grande storia dei Veneti - Parte Seconda
http://www.youtube.com/watch?v=eMMuedMrCl8
Fonte: Raixe Venete
25 de outubro de 2009
Os Vênetos na Batalha de Lepanto em 07.10.1571
Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
24 de outubro de 2009
A Justiça na Sereníssima República de Veneza
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Processo de Escolha de um Doge
Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
18 de outubro de 2009
Os Vênetos e os Cavalos
Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS
16 de outubro de 2009
Os Vênetos Povo do Âmbar
Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS
13 de abril de 2009
Carnevale 2009 a Venezia
Clic para ver os dois vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=F6GN4l5tzYU
http://www.youtube.com/watch?v=0SVrMK7J-gI
La Piave FAINORS Federação Vêneta
22 de março de 2009
Veneza do século XVIII na visão de Francesco Guardi
Veneza na ótica do "fotógrafo" Canaletto
26 de fevereiro de 2009
Gli Schei
Em todo o Vêneto, o termo “schei”, era usado há muitos anos, para denominar o dinheiro em geral, desde o tempo em que a Lombardia e Vêneto se encontravam sob a dominação austríaca. Naquela época estavam em circulação as liras italianas e a moeda austríaca, as quais substituíram o “zechin” que era a moeda da República de Veneza. O centésimo de lira se chamava “centesimin” e da moeda austríaca, que tinha um valor um pouco inferior, se chamava “scheo”. Este termo teve origem pelo fato que sobre os centésimos austríacos estava cunhada a inscrição “Scheidemünze”. Devido a dificuldade de pronunciarem bem esta palavra estrangeira, os vênetos somente liam o início da inscrição, isto é “schei”, usado para indicar o plural e “scheo” para o singular. O termo se firmou na língua veneta para indicar dinheiro em geral.
Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta – Erechim RS
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
24 de fevereiro de 2009
Calamidade no Vêneto da Sereníssima República de Veneza - ano 1779
Sarà cosa grata a posteri il sapere che in quest’anno si è patita terribile siccità, non avendo mai piovuto ne nevicato dalli mesi novembre 1778 sino addì 10 aprile 1779 - ed ancora oggi ha piovuto lentamente per due o tre ore e non più, cosicché l’umidità tanto bramata non penetrò un solo dito. Tale inaudita siccità si è stesa per tutta l’Italia e persino in Polonia, a molti luoghi dell’Alemagna così pure in Francia e in Spagna. Li 27 aprile verificò una lentissima pioggia. Finalmente il 7 e 8 maggio è piaciuto alla Divina Provvidenza consolarci intieramente, avendo piovuto abbondantemente ove i nostri fiumi Brenta e Piave, che erano quasi dissecati con tanto danno alla navigazione e specialmente con l’essersi resi quasi affatto inefficienti tanti molini sopra medesimi, ciò che arrecava una totale miseria agli afflitti popoli circonvicini. Nelle nostre montagne, tante restarono dissecate, quasi tutte, con estrema desolazione di quegl’infelici popoli che penavano enormemente per dissetare sé stessi e i loro bestiami, persino di notte. Quei pochi, che portati di benigna Provvidenza del Cielo restarono provveduti del bramito liquido, erano sempre circondati di gente da lontani paesi conversa per raccoglierne sino la più minuta stilla. In un pubblico rapporto in data di Madrid, 27 marzo, si legge ciò che segue: “ in tutto questo Regno fanno delle pubbliche Devozioni per ottenere la pioggia, poiché da 7 interi mesi non è caduta una goccia di acqua, lo che ha cagionato infinite malattie e grandissima mortalità”.
Dia 10 de maio de 1779
Será gratificante aos que virão saber que neste ano sofremos terrível seca, não tendo chovido, nem nevado, desde o mês de novembro de 1778, apenas no dia 10 de abril de 1779 – e ainda hoje choveu muito pouco, por não mais de duas ou três horas, sendo que a tão esperada umidade não penetrou um só dedo no solo. Esta rara seca se estendeu por toda a Itália e também na Polônia, em muitos locais da Alemanha e até na França e Espanha. Ali em 27 de abril ocorreu uma breve chuva. Finalmente nos dias 7 e 8 de maio a Divina Providência quis nos consolar inteiramente, tendo chovido abundantemente em nossos rio Brenta e Piave, os quais estavam quase secos, causando tantos danos a navegação, especialmente pelo fato de tornar ineficientes tantos moinhos ao longo dos mesmos, acarretando uma grande miséria às aflitas populações circunvizinhas. Nas nossas montanhas, tantas ficaram secas, com seus habitantes na extrema desolação, sofrendo enormemente para satisfazer as necessidades de água para si e para o gado, buscando água inclusive a noite. Aqueles poucos escolhidos pela providência do céu, que conseguiam obter o esperado líquido, eram sempre circundados de pessoas provenientes de cidades longínquas, ansiosos para obter algumas gotas. Em um documento público de Madrid, com data de 27 de março, se le o que segue: “em todo este reino se fazem súplicas públicas para obter a chuva, pois a 7 inteiros meses não caiu uma gota de água, o que ocasionou muitas doenças e elevado número de mortos”.
Este relato original, nos fala de uma grande seca acontecida tantos anos atrás, no século XVIII, já no final do poder da Sereníssima República de Veneza, que marcou profundamente os nossos antepassados e certamente concorreu para criar uma situação de miséria crônica no Vêneto. Escrito originalmente em latim pelo pároco de então, devido a sua importância histórica, cem anos após foi traduzido em italiano antigo (documento acima) e colocado no livro paroquial de 1877, pelo padre Cristiano Cera, com uma caligrafia feita pena e com alguns erros gramaticais. Muitas palavras necessitaram de tradução para serem compreendidas, entretanto deixamos alguns erros que dão uma idéia da época. Este documento foi encontrado a poucos anos atrás, nos livros da Paróquia de San Marco, município de Camposampiero, província e diocese de Padova, e nos enviada pelo nosso leitor Cezar Scolari, da cidade de Costantina (RS), o qual com perspicácia a viu e fez uma fotocópia, quando pesquisava os registros dos seus antepassados naquela paróquia vêneta. Scolari ainda nos contou que esta paróquia é do ano de 1300 e ali estão guardados dados e documentos desde o ano de 1470.
Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta - Erechim RS
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
A Pelagra no Vêneto
Fonte:
La Piave Federação Vêneta – Erechim RS
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
22 de fevereiro de 2009
Emigração Vêneta – A Longa Viagem
Tomada a decisão de emigrar e dado o nome ao agente representante de quem promovia a viagem, a providência inicial era conseguir o passaporte, necessário para toda a família e para tanto necessitava de uma declaração obtida junto a prefeitura da sua cidade. Também tinham que providenciar a obrigatória vacina. Eram meses de preparativos com a venda de tudo que não podiam levar consigo. Roupas, objetos de uso pessoal e ferramentas, eram acondicionadas em grandes caixas de madeira: baús, arcas, sacos. Faziam encontros com os que ficavam, oportunidade em que se despediam de amigos e familiares, não esquecendo da obrigatória última visita ao cemitério. Visitavam também o páraco, do qual pediam a benção e a sua interseção para afrontarem a longa travessia. No dia marcado para iniciarem a viagem, com destino ao porto, despediam-se dos familiares e bem cedo partiam banhados em lágrimas, davam uma derradeira e demorada olhada para trás e seguiam confiantes no seu destino. Chegavam a estação ferroviária e junto com tantos outros que lá se encontravam, seguiam para o porto de Gênova. Para a grande maioria esta viagem até a estação ferroviária já se constituia na distância mais longe que se afastaram das suas cidades. A viagem de trem também era deconhecida para muitos o que gerava medo e apreensão. Em cada estação que o trem parava era a mesma cena: dezenas de homens, mulheres e crianças, subiam carregados de bagagens colocadas em malas de papelão, sacos ou baús de madeira. O destino de todos era o Porto de Gênova onde, pela primeira vez, a grande maioria vinha a conhecer o mar.
A espera no Porto
Chegados ao Porto de Gênova, quase sempre, deviam esperar alguns dias, as vezes algumas semanas, pela partida do vapor que os levaria para a tão sonhada terra “della cucagna”, a prometida América. Durante o período de espera da partida, os emigrantes se viam desamparados e eram submetidos a toda sorte de provações, vendo muitas vezes, os seus poucos recursos economizados, delipendiados por uma gama de aproveitadores, especuladores e ladrões. Roubos de passaportes, dinheiro e bagagens eram constantes. O preço dos alimentos e dos albergues na área do porto eram inflacionados, por comerciantes desonestos, causando muita fome e doenças.
A Travessia do Oceano
Chegada a hora do embarque, o movimento intenso e o barulho de vozes, ordens gritadas e apitos, em torno do vapor, deixavam muito nervosos os emigrantes que se amontovam para não perder a chamada. No barco seguiam as ordens recebidas dos marinheiros encarregados e se dirigiam em grupos aos porões fétidos e sufocantes da terceira classe a eles destinados, onde os esperavam catres com palha, onde ficariam amontoados e nenhuma privacidade. Algumas famílias, para não serem dividas, voltavam dos porões e optavam em viajar na coberta do navio, ao descoberto, onde ali, ao menos, se podia viajar juntos e respirar um ar melhor. Estes suportaram frio intenso e calor sufocante, além dos perigos dos fortes ventos durante as tempestades em alto mar. Os navios no início da grande emigração ainda eram lentos e despreparados veleiros. Depois, vieram aqueles com motor a carvão, estes quase sempre navios de carga, adaptados as pressas para transportar pessoas. A situação higiênica a bordo era muito precária, sem nenhum conforto viajavam com muitos animais vivos que viriam a ser abatidos para servirem de alimentação durante a viagem. Sem médico a bordo, o perigo de epidemias era constante e, de fato, inúmeras ocorreram dizimando muitas vidas, quase sempre de crianças e idosos, cujos corpos eram então jogados ao mar, para o horror das suas famílias. A lembrança da grande travessia ficou indelevelmente marcada na memória dos nossos antepassados, persistindo até hoje nas narrativas dos seus descendentes. Foi o episódio mais marcante na vida dos pioneiros.
A Chegada na Terra Prometida
Ao chegarem ao porto de destino, no Brasil, país destino de milhares de emigrantes vênetos, muitos logo perceberam que tinham sido enganados, iludidos por falsas promessas. Alguns chegaram vinculados à contratos de trabalho que não deixavam margens para arrependimentos ou mesmo possibilidades de retorno. Outros, sem meios de subsistência, não podiam se dar ao luxo de retornarem, mesmo porque na terra natal já não possuíam mais nada. Os desafios que deveriam enfrentar eram ainda muito grandes até chegar a tomar posse do tão sonhado pedaço de terra.
Fonte: La Piave FAINORS Federação Vêneta - Erechim RS
20 de fevereiro de 2009
São Marcos Evangelista e Veneza
17 de fevereiro de 2009
No scordare dell’aringa affumicata appesa nello spago
Não esquecer do arenque defumado atado em um barbante
Entre as poucas recordações do Vêneto, permanecem até hoje na memória dos emigrantes e que se conserva entre os seus descendentes encontramos o episódio do arenque defumado atado em um barbante sobre a mesa nas refeições. Os mais velhos contam esse episódio para fazer a comparação da pobreza endêmica sofrida pelas famílias vênetas no final do século XIX e início do século XX com a abundância e bem-estar atual. É uma forma de advertimento aos jovens de hoje que não sabem que coisa seja a necessidade. Nos contavam que devido as péssimas condições, a falta de proteinas e alimentos de qualidade propiciaram uma séria de doenças, entre elas a pelagra, que ceifaram a vida de tantas pessoas. O episódio do arenque defumado: quando se sentavam à mesa estavam sempre em muitos para alimentar e a comida era pouquíssima. Então se amarrava um arenque defumado com um barbante e o pendurava por sobre a mesa enquanto se servia a polenta. Cada um a sua vez esfregava a sua fatia de polenta quente no arenque pendurado, de modo que a polenta mudasse de sabor. Outras vesões nos dizem do salame e também do osso para o caldo, que percorria toda a vizinhança, cada dia fazia o “brodo” de uma família.
Fonte: La Piave FAINORS Federação Vêneta - Erechim RS
15 de fevereiro de 2009
Proverbi Veneti Antichi
2. Se volì vedar el dilùvio universal, metì dòdese preti a tola a disnar.
3. Prete e ebreo no gh’è la difarenza d´un scheo.
4. Vardarse dal vento e dai frati che lassa el convento.
5. Preti e capitèi, caveve ‘l capelo e rispetei.
6. Tuti no pol star a messa darente al prete.
7. Quando el Signor no vol, gnanca l´omo no pol.
8. Confessor vècio, e dotor pì ancor.
9. Sacreti de Dio, sacreti de’ sovrani e malizia de’ vilani, no gh’è nissún che la conossa.
10. Ogni santo mèrita la so candela.
11. Piove le aneme a l´inferno come la neve a l´inverno.
12. No gh’è nissún ladron che no gh’ava la so divozion.
13. Bisogna impissar na candela al diavolo e una a Sant´Antonio.
14. I preti fa boger la pignata co le fiame del purgatorio.
15. I siori g’ha el paradiso de qua, e quel di là se lo comperano.
16. La lontananza l’è fiola de la dimenticanza.
17. Un pare mantien sete fioi, e sete fioi no i ze boni da mantegner un pare.
18. Amor senza barufa, fa la mufa.
19. Putela tropo in strada, perde la strada.
20. Le fémene e le vache bone, no le va mai fora de paese.
21. Amor no fa bogere la pignata.
22. Fà la corte a le vècie se ti vol piaserghe a le zòvene.
23. Dona scompagnada, la ze sempre mal vardada.
24. Se tuti i bechi portasse un lampion, che gran iluminazion...
25. A galina che ghe piase el galo, ghe piase anca el so ponaro.
26. Verze riscaldà e mugér ritornà, no le ze mai bone.
27. La dona va sogeta a quatro malatie a l´ano, e ognuna dura tre mesi.
28. Se ocio no smira, cuor no sospira.
29. Tuti quanti semo mati, per quel buso che semo nati.
30. Ogni fémena è casta, se no l´ha chi la cazza.
31. Amore, tosse e panza no i se sconde.
32. I ledamar vicin de le stale, e le fie maridade lontan da le mare.
33. Caval, putana e persegar, trent´ani no i pol durar.
34. El ze meglio aver i corni in scarsela che in testa.
35. Co’ l caveo tra al bianchin, lassa la dona e tiente al vin.
36. Tosa smemorada, tosa inamorada.
37. Vin vècio e dona zòvene.
38. Na casa senza dona la ze ‘na lanterna seza lume.
39. Se ve piase la fia, coltivè la mare.
40. Vardite da le done co la barba.
41. Tuto quel che s’ha perso se pol ritrovar, ma la mare mai.
42. El tempo, el culo e i siori, i fa tuto quel che i vol lori.
43. A tola no se vien veci.
44. Bisogna menar el dente, conforme uno se sente.
45. Chi no g’ha fame o l’è malà o l´ha magnà.
46. Un pasto magro e un bon, mantien l´omo in ton.
47. Chi magna presto, magna poco.
48. La meio carne la ze quela darente da l’ osso.
49. El vin l`è bon per chi lo sà bèver.
50. El vin fa gambe.
51. El lardo vècio consa la minestra.
52. L´ultimo goto l´è quel che imbriaga.
53. El manzo curto e grosso, e lontan da l´osso.
54. Quando uno el ze imbriago, tuti ghe vol dar da béver.
55. El pèvere le ze picolo, ma pizzica.
56. Chi è vissin a la cusina, magna la minestra calda.
57. Bacalà a la visentina, bom de sera e di matina.
58. El bovolo el ze um pasto fin, bon par el vècio, bon par putin.
59. Anara lessa e bigolo tondo, a la sera contenta el mondo.
60. A l´osteria no vago, ma co ghe son ghe stago.
61. La bota piena no fa rumore.
62. Le bestie se trata da bestie.
63. Caval che varda indrio, el g’ha pova voia d´andar avanti.
64. Sia da cavalo, sia da mulo, sta ter passi lontan dal culo.
65. Co la cavezza se liga i cavai, co la parola i omeni.
66. Chi magna le oche del re, resta sofegà da le pene.
67. Se ciapa pì mosche co una gozza di miele che con una bota de asedo.
68. Chi bastona el so caval bastona la so scarsela.
69. Tagia la coa del can, el resta can.
70. No tocar can che rósega, nè zogador che perde.
71. Col pan se fa balare i can.
72. El galo prima de cantar, el sbate le ale ter volte.
73. De genaro, ogni galina fa gnaro.
74. Da barufe de vilani e da amore de cani starghe lontani.
75. Fioi e colombi sporca le case.
76. Un galo senza cresta el ze um capon, un omo senza barba el ze un coion.
77. Gato serà deventa leon.
78. L´inverno l’è ‘l bioa dei vèci, el purgatorio dei puteleti e l´inferno dei poareti.
79. Aprile e magio i ze la ciave de tuto l´ano.
80. El caligo purga el tempo.
81. Alba rossa, o vento o giozza.
82. Quando el galo canta zo de ora, doman no ze pì ‘l tempo de sta ora.
83. Aqua turbia no fa spècio.
84. Um´ora de bon tempo suga la strada.
85. La piova lenta la ze quela che bagna.Segno in zielo, desgrazie in tera.
86. Ària di finestra, colpo di balestra.No se pol dir bel zorno, se no ze sera.
87. Casa neta e campo sporcà.
88. I campi vizin al laomaro i ze sempre grassi.
89. La scuria salva dal fosso.
90. L´ultimo racolto el ze quel dei mincioni.
91. Tuti i cesti i ga el so mánego.
92. Né can, né vilan no séra mai porta.
93. No lodar ‘l to can da caza, né ‘l to caval, né to mugér.
94. Ramo corto vendema longa.
95. Trer aseni e un vilan fa quatro bèstie.
96. L´inverno se no ‘l mòrsega coi denti, frusta con la coda.
97. Le disgrazie le ze sempre pronte, come tole de le osterie.
98. Co se sta ben, se more.
99. Co poco se vive e co gnente se more.
100. La morte no la ga lunàrio.
101. Co la boca no sbate, le tete no fà late.
102. Cul che caga no ghe oro che lo paga.
103. Mèdego vècio e chirurgo zòvane.
104. El soldo fà soldo.
105. Chi vol vendere mete in mostra.
106. Chi roba se fa siori.
107. Novo paron, nova lege.
108. Chi è senza lume el va in leto a l´orba.
109. I primi a entrar n´tel saco, i ze i ùltimi a vegnir fora.
110. Chi fa la festa no la gode.
111. Venésian gran siori, Padovan gran dotori, Visentin magna gati, Veronesi tutti mati, Udinesi castelani col cognome de Furlani, Trevisan pan e tripe, Rovigoti baco e pipe, Cremaschi fa cogioni; ghe n´è anca pì triste, Bergamaschi brusa-cristi.
112. Chi va drio ai altri, no passa mais avanti.
113. El gobo, el zoto e l´orbo, i ga el diavolo in corpo.
14 de fevereiro de 2009
Talian, o Vêneto Brasileiro - Regras de Acentuação
Acentos gráficos no Talian
1- Acento grave (`) se usa para indicar os sons abertos. Ex: fràgola
2- Acento agudo (´) é usado para sinalizar os sons fechados. Ex: doménega
Regra nº1 – Todas as proparoxítonas são acentuadas. Ex.: Véneto, mèrcore, basìlico. Ménego
Regra nº2 – As palavras paroxítonas não são acentuadas, com exceção daquelas terminadas em ditongo crescente. Ex.: orgòlio, calvàrio
Regra nº3 – As palavras oxítonas que terminam com consoante não são acentuadas. Ex.: talian
Regra nº4 – As oxítonas não monossilábicas que terminam em vogal serão acentuadas. Ex: bacalá
Regra nº5 – As palavras monossilábicas só serão acentuadas quando possuirem um homógrafo átono. Ex.: dó (em baixo) de do (dois)
Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta - Erechim RS
13 de fevereiro de 2009
La Befana
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
12 de fevereiro de 2009
Batalha de Lepanto
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Lessiòn de Vèneto
Il vèneto è parlato sotto forma di diverse varianti (veneziano, veronese, trevigiano, feltrino-bellunese, padovano-vicentino-polesano detto veneto centrale, e fuori dal Veneto) ma ha delle strutture comuni. E` quindi possibile raggiungere una lingua unitaria scritta lasciando vive le diverse varianti di pronuncia. Anche se, è bene notarlo, alcune variazioni di pronuncia si riflettono sulla grammatica (per esempio i plurali o i verbi)…
Dove è possibile le pronuncie vengono unificate con un’unica grafia, dove non è possibile si opereranno delle scelte ma l’importante è: 1) non usare lettere che favoriscono la pronuncia errata italianizzante dei giovani ; 2) Se si fanno delle scelte, seguire un procedimento democratico (legge della maggioranza) o basato sull’autorità della storia; 3) Non scrivere in modo troppo complicato ma, nei limiti dell’unificazione, usare una grafia regolare che possa essere facilmente imparata anche da chi non conosce il veneto in modo che sia più facile diffonderlo.
L-tajà: Ł, £ = L-normale oppure E-breve o muta (suono evanescente).
Ła ba£a (pronuncia /la bala/ oppure /’a baea/) = la palla
Łe sca£e (pronuncia /le scale/ oppure /’e scae/) = le scale
El co£or (pronuncia /el colór/ oppure /el coeór/) = il colore
Łóre (pronuncia /lóre/ oppure /eóre/) = esse, loro (femm.)
Łigo (pronuncia /ligo/ oppure /’igo/) = lego, allaccio
Questa lettera unifica due diverse pronuncie (la prima è veronese e feltrino-bellunese o rustica) e inoltre ha il pregio di risolvere parecchi casi di ambiguità anche quando non viene pronunciata. Ad esempio:
ba£i (=balli) rispetto a bai (=vermi,insetti)
scó£e (=scuole) rispetto a scóe (=scope)
cava£i (=cavalli) rispetto a cavài (=tolti)
anima£i (=animali) rispetto a animài (=animati)
va£e (=valle) rispetto a vae (sinonimo di vaga= che vada)
corte£o (=coltello) rispetto a corteo (=corteo)
mìsi£e (=missile) rispetto a misie (congiunt. di misiar=mescoli)
Questi sono solo alcuni esempi per spiegare l’utilità di questo simbolo (che è usato, con scopi diversi, anche in polacco).
Un altro simbolo che unifica a livello scritto due varianti di pronuncia è:
J: = i-breve oppure gi (pronuncia veneziana).
ojo (pronuncia /oio/ oppure /ogio/) = olio
maravéja (pronuncia /maravéia/ oppure /maravégia/) = meraviglia
bóje (pronuncia /bóie/ oppure /bógie/) = bolle, bollono
…
Ricordiamo, infine un’altra regola fondamentale delle Parlade Vènete Unificàe:
O, E finali: si leggono oppure sono mute (pronuncia feltrino-bellunese)
tenpo (pronuncia /tenp(o)/) = tempo
toco (pronuncia /tòc(o)/) = pezzo
sente (pronuncia /sent(e)/) = sente, sentono
mónte (pronuncia /mónt(e)/) = monte
…
In una grafia unitaria è corretto scrivere queste vocali perché esse si usano in quasi tutte le varianti, però a livello di pronuncia è altrettanto lecito lasciarle anche mute rispettando il feltrino
SECONDA LEZIONE
Altre lettere con doppia pronuncia sono S / X ma il loro utilizzo è comunque molto regolare perché ogni lettera ha un suono (ed eventualmente una variante). Ricordiamo che l’uso della lettera Z tende notevolmente a rafforzare gli errori di pronuncia dei giovani, che la leggono all’italiana oppure come la Z spagnola anche quando in realtà è usata per rappresentare il suono ‘dh’.
S: sempre come in spagnolo = Ss italiana di “rossa”.
Zs: = Ss italiana di “rossa” oppure =TH inglese.
Pasar (pronuncia /passàr/ ) = passare
Baso (pronuncia /basso/ ) = basso
Masa (pronuncia /massa/ ) = troppo
Piazsa (pronuncia /piassa/ oppure /piatha/) = piazza
Giazso (pronuncia /giasso/ oppure /giatho/) = ghiaccio
Senzsa (pronuncia /sensa/ oppure /sentha/) = senza
Mése (pronuncia /mésse/ ) = messe
Rósa (pronuncia /róssa/ ) = rossa
Verso (pronuncia /vèrso/ ) = verso
Sente (pronuncia /sente/ ) = sente
Se (pronuncia /se/) = se
Sórso (pronuncia /sórso/) = sorso
X: sempre come portog. “exemplo” = S ital. di “rosa” anche in inizio di parola.
Zx: come portog. “exemplo” = S ital. di “rosa” oppure =DH inglese.
Roxa (pronuncia /ròsa/ ) = rosa
Mezxe (pronuncia /mèse/ oppure /mèdhe/) = mezze
Méxe (pronuncia /mése/) = mese
Baxo (pronuncia /baso/ ) = bacio
Caxa (pronuncia /casa/ ) = casa
Pianzxe (pronuncia /pianse/ oppure /piandhe/) = piange, piangono
Verzxo (pronuncia /vèrso/ oppure /vèrdho/) = apro
Zxente (pronuncia /sent(e)/ oppure /dhent(e)/) = gente
Xe (pronuncia /sè/) = è, sono
Sórxo (pronuncia /sórso/) = topo (anche sórxe)
In pratica i gruppi ZS,ZX rappresentano le versioni "a doppia pronuncia" delle corrispondenti lettere S/X.
Il gruppo Zs rappresenta lo stesso suono di S quando esso ha anche l'alternativa interdentale TH.
Il gruppo Zx rappresenta lo stesso suono di X (S-sonora) quando esso ha anche l'alternativa interdentale DH.
Attenzione: le parole pasion, mision, sesion ecc… hanno una sola pronuncia e si distinguono da quelle come nazsion, azsion, direzsion, sezsion… che hanno due pronuncie. Per esempio:
Sesion (pronuncia /sessión/ ) = sessione
Tension (pronuncia /tenssión/) = tensione
Atenzsion (pronuncia /atenssión, atenthión/ ) = attenzione
Sezsion (pronuncia /sessión, sethión/ ) = sezione
Pasion (pronuncia /passión/ come in spagn.) = passione
Azsion (pronuncia /assión, athión/ ) = azione
Le parole ocaxion, desixion, invaxion e quelle in –vixion sono regolarmente con X (=s sonora italiana)
TERZA LEZIONE
-L, -R finali: sono pronunciate come sono scritte oppure seguite da vocale (veneto centrale)
Dotor (pronuncia /dotór(e)/) = dottore
Vardar (pronuncia /vardàr(e)/) = guardare, osservare
Parol (pronuncia /paról(o)/ [o paróeo] ) = paiuolo, pentolone
…In una grafia unitaria è giusto scrivere –L , –R finali perché questa è la pronuncia della maggioranza delle varianti, ma nel parlato niente vieta di aggiungere la vocale come nel veneto centrale.
In fine, ricordiamo che il veneto ha un altro gruppo di suoni che non esiste in italiano: s + ci, s + ce che si pronunciano separati e non “sci, sce” all’italiana…
S-c , s·c: si pronunciano sempre separate
S-cioco , s·cioco (pronuncia /s.ciòc(o)/ ) = schiocco, scoppio
Fis-ciar, fis·ciar (pronuncia /fis.ciàr(e)/ ) = fischiare
Mas-cio, mas·cio (pronuncia /mas.cio/ ) = maiale
…
Chiarito l’uso delle lettere passiamo a vedere le regole di accentuazione: per una lingua come il veneto, spesso distorta dai presentatori in Tv e poco conosciuta fuori dalle nostre zone, è molto importante l’uso degli accenti perché permette una corretta pronuncia anche a chi non la conosce.
1) L’accento non si segna sulle parole che finiscono in consonante: infatti cade automaticamente sull’ultima vocale ed è quasi sempre chiuso: paron (pron. /parón/) , saver (pron. /savér/) , parol (pron. /paról/) , cantar (pron. /cantàr/) …
2) L’accento si segna in penultima posizione solo su ó-chiusa ed é-chiusa: sóto (pron. /sóto/ =sotto) ma soto (pron. /sòto/ =zoppo) ; bóta (pron. /bóta/ =botte) ma bota (pron. /bòta/=botta) ; méxe (pron. /mése/ =mese) ma mexe (pron. /mèse/ , /mèdhe/ =mezze) ; e così via… néto, nóvo, famóxa, péro, cavéjo…
3) Si segna sempre in tutte le altre posizioni: àsido, òstrega, tiènte£o, invìtene, metarò, finìo, savùo, pòrtene£o, partìi, sentìa, segretarìa (=segreteria) diverso da segretaria (=segretaria)…
4) Non si segna sugli avverbi in –mente e su alcune parole di uso molto frequente: normalmente (pron. /normalménte/) , stranamente (pron./stranaménte/)… questo, que£o, fora, insieme, come…
N.B.: sarebbe consigliabile scrivere con qû- le seguenti parole per indicare le diverse pronuncie che esse hanno: qûel (=kél, kuél) , qûesta (=késta, kuésta) , qûe£e (=kéle/kee, kuéle/kuée) , qûi (=kì/kuì) etc… Se non si ha il simbolo "û" esse si possono scrivere con q-: qel (=kél, kuél) ; qe£e (=kéle/kee, kuéle/kuée) e anche qûi (=kì/kuì) che ha un significato diverso da "chi/ci"…
Infine, notiamo che l’accento serve anche a distinguere alcune parole simili che hanno però significato diverso:
a) so (=io so) è diverso da so’ (=io sono) e diverso da só (=suo/a/oi/e)
b) me (=mi) è diverso da mé (=mio/a/ei/e)
“me pare = mi pare,sembra” mentre “mé pare = mio padre”
“£a me domanda = (lei) mi domanda” mentre “£a mé domanda = la mia domanda”
c) to! (con o-aperta =eccoti!) è diverso da to’ (=prendi!) e diverso da tó (=tuo/a/oi/e)
d) dighe (=dighe) , dìghe (=digli,dille, di’ a loro) ; dame (=dame) , dàme (=dammi)
fame (=fame) , fàme (=fammi) ; porte£a (=sportello, porta) , portè£a (=portàtela)
jùtene (=aiutaci) , jutène (=aiutateci) ; scólteme (=ascoltami) , scoltème (=ascoltatemi)…
QUARTA LEZIONE
Abbiamo visto che, per la legge della maggioranza, è più giusto scrivere dotor, sentir, fiol, parol ecc... anche se poi nella pronuncia si può aggiungere una vocale. Per lo stesso principio abbiamo visto che in una lingua scritta unitaria è meglio usare forme come mónte, toco, tenpo, el sente ecc… anche se poi nella pronuncia le vocali finali possono essere tralasciate.
Ma i plurali di questi nomi come si fanno? E anche i verbi presentano voci “ambigue”, come vedremo.
Cosa fare? Purtroppo, questi sono due casi in cui le diverse parlate venete variano molto. Consideriamo le parlate genuine (e non lo pseudoveneto di città, che in realtà è italiano travestito da veneto).
Guardate qua:
a) Veronese-Venez.(-Trevig.meridion.) : el mónte à (plur.) i mónti ; el ségno à (plur.) i ségni
b) Feltr-Bellun. (Trevig. settentr.) : el mónt à (plur.) i mónt ; el ségn à (plur.) i ségn ; (paronàparogn…)
c) Padov-Vicent-Polesano (parte del Veron., asolano, gradese) : el mónte à i munti ; el ségno à i signi
A questo punto, almeno a livello scritto, sarebbe più giusto scegliere le ultime forme. (tra l’altro anche alcune zone del bellunese hanno paronà parui…). Sono forme che si presentano un po’ in tutto il territorio veneto anche se “a macchia di leopardo”
E anche nei verbi c’è una situazione simile:
a) Venez.-Trevig. : el sente à ti sente (te sente) ; el véde à ti véde (te véde)
b) Veron. : el sente à te senti ; el véde à te vedi
c) Feltr-Bellun.-(Trevig.settentr.) : el sent à te sent (tu sent) ; el vét (el véd) à te vet (te véd)
d) Padov-Vicent-Poles. (parte del Veron., asolano, gradese) : el sente à te sinti ; el véde à te vidi
Come vedete, se cerchiamo le forme autentiche delle varie zone, sarebbe più giusto scegliere le ultime forme a livello di scrittura unitaria. Poi parlando, ognuno è libero di fare quel che vuole.
Quindi, riassumendo, ecco cosa fare in questi casi:
ó-chiusa in penult. posiz. (-o in ultima) à -u: el mónteà i munti, el paronà i paruni, el fiolà i fiu£i… ma el tocoà i tochi, l’ortoà i orti, el moroà i mori…
é-chiusa in penult. posiz. à -i: el ségnoà i signi, el sécioà i sici, el védeà te vidi, nétoà niti…
ma el trenà i treni, el piaxerà i piaxeri, el perdeà te perdi…
combinazione -o-ó à -u-u: el moróxoà i muruxi, el dotorà i duturi
combinazione -o-é à -u-i: l’argoméntoà i arguminti, el moméntoà i muminti, movéaà te muvivi
Ricordiamoci poi, che i nomi femminili in –e restano invariati al plurale (anche se i giovani che parlano l’italiano tendono a fare confusione facendo anche il plurale veneto in –i). Quindi:
na ciave à dó ciave (non “ciavi” che è italianeggiante)
£a nave à £e nave (non “navi” che è italianeggiante)
£a fòrbexe à £e fòrbexe
na straje à £e straje
ecc…
mentre: na vocalà dó voca£i ; £a nathionalà £e nathiona£i ; el/£a cantante à i/£e cantanti, ecc… perché terminano in consonante (-l) oppure non sono nomi prettamente femminili ma misti (cioè masch/femm)
QUINTA LEZIONE
Ormai siamo alla fine, restano da vedere alcune forme verbali e poi le principali regole di unificazione sono terminate. Abbiamo visto le forme del tipo: el movéa à te muvivi , el savéaà te savivi e ovviamente quelle analoghe che movése à che te muvisi, che ’l savéseà che te savisi ecc…
Guardiamo ora i futuri:
Veron.-Padov-Vicent-Polesano: el cantarà à te cantarè
Venez.-Trevig.-Bellun.: el cantarà à ti cantarà (tu cantarà/te cantarà)
In questo caso per la legge della maggioranza scegliamo le prime forme: te cantarè, te pensarè, te savarè, te finirè ecc…escludendo il veneto nord-orientale.
Analogamente tra le seguenti forme:
Veronese-Venez-Trevig-Bellun: (voaltri) cantarè, canterè
Padov-Vicent-Polesano (=veneto centr.): (voaltri) cantarì
In questo caso il veneto centrale risulta in minoranza quindi si sceglieranno le forme (voaltri) cantarè, savarè, finirè ecc…
Ora i principali punti di disaccordo tra le diverse varianti venete sono unificati, le restanti variazioni minori possono essere accettate contemporaneamente e saranno il tempo e l’uso a decidere quali diventeranno più “ufficiali” e quali saranno escluse. Per il momento non ha senso decidere un’unificazione nei minimi dettagli…anche perché molte lingue, come inglese e spagnolo presentano doppie forme verbali e questo non vuol dire che non siano lingue unitarie (pensiamo a it is->it’s , I have -> I’ve , He would go -> He’d go oppure spagnolo fuera -> fuese , cantara -> cantase , cantáramos -> cantásemos ecc…)