31 de outubro de 2009

La vera storia Veneta




Cartone rigorosamente in lingua Veneta, proprio quella che non si trova sui libri di scuola, racconta in poco più di un quarto d’ora, circa 3.000 anni di storia, contà da “Dino da Sandrà”.

La grande storia dei Veneti - Parte Prima

http://www.youtube.com/watch?v=ZL5tfP72Tno

La grande storia dei Veneti - Parte Seconda

http://www.youtube.com/watch?v=eMMuedMrCl8



Fonte: Raixe Venete

25 de outubro de 2009

Os Vênetos na Batalha de Lepanto em 07.10.1571



No período entre os anos 1499 e 1503 os Turcos ocuparam várias bases vênetas no Mediterrâneo, ao sul do Peloponeso, dando início a uma série de guerras entre os Venezianos e os Turcos que durou séculos. Enquanto os Turcos tomavam a Algéria, os Venezianos 10 anos antes, com hábil trabalho diplomático, já tinham se apoderado da ilha de Chipre. Os Venezianos concederam em casamento a patrícia Caterina Corner para o rei de Chipre. Após a morte deste a viúva foi declarada filha da República Vêneta, a qual após abdicar a ilha passou para as mãos dos Venezianos em 1488. Em Fevereiro de 1570 o embaixador da Sublime Porta Otomana enviou uma intimação ao Grande Conselho da Sereníssima impondo a entrega de Chipre para os Turcos. Uma parte do teor dessa intimação dizia: " Exigimos Chipre por bem ou pela força. E cuidem-se ao irritar a nossa terrível espada, caso contrário moveremos uma crudelissima guerra por todos os lados; também não confiem na riqueza do vosso tesouro, porque faremos de modo que ele fuja da vossas mãos como uma torrente... ". Para essa intimação o Doge Pietro Loredan respondeu com desdem: "... a justiça dará a espada para defender os nossos direitos e Deus a sua santa ajuda para resistir com razão à força e com a força à vossa injusta violência". A República de Veneza preparou um grande exército mas, não tinha a intenção de desafiar o Império Otomano, naquela época no apogeu da sua força. Pediu então ajuda do Reino da Espanha e do Papa que formaram uma coalisão de países cristãos. Enquanto essa frota era organizada, os Turcos atacaram Chipre com uma força de 80 mil homens. Os defensores das fortalezas locais que sobreviveram ao ataque foram trucidados ou deportados como escravos. Em um só dia na Fortaleza de Nicósia as baixas chegaram a 15 mil homens. Em 22 de Setembro de 1570 os Turcos, apesar dos esforços dos defensores, comandados por Marco Antonio Bragadin, a última fortaleza, de Famagosta, foi completamente cercada por um exército de 200 mil homens por terra, 1500 canhões e uma frota de 150 navios de guerra. Depois de meses de cerco finalmente a fortaleza caiu e o seu comandante preso e torturado, com a retirada da sua pele quando ainda estava com vida. No fim de Agosto de 1571 as duas frotas de encontraram em batalha, tendo a frota aliada 320 navios de guerra a armada turca 270 galeras e um grande número de barcos menores. No dia 07 de Outubro de 1571, nas costas de Lepanto, teve início a grande batalha naval do mesmo nome. A esquadra vêneta era comandada por Sebastiano Venier e a frota alida tinha no comando Giovanni da Áustria. Após cinco horas de batalha, a frota cristã aliada já tinha perdido 7 mil homens, dos quais 4,8 mil eram Venezianos, 2 mil espanhóis, oitocentos da armada papal. Os Turcos por sua vez viram sua armada ser destruída e perderam 25 mil homens mortos e 3 mil prisioneiros.

Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Dr. Luiz Carlos B. Piazetta
Erechim RS Brasil

24 de outubro de 2009

A Justiça na Sereníssima República de Veneza


A Justiça em Veneza, na época da Sereníssima República, era exercida de modo exemplar e se transformou em um dos seus grandes mitos. Aos acusados era dada oportunidade de defesa e usava o mesmo rigor no caso em que eles pertencessem à classe dirigente. A inexorabilidade e a eficácia dos órgãos da justiça vêneta de então permitiram conter a criminalidade. No período compreendido entre os anos de 1300 e 1797, portanto em quase quinhentos anos, as condenações à morte foram em número de 1279, ou aproximadamente de duas ao ano. Trata-se de um número pequeno em relação ao que acontecia nesse mesmo período no resto da Europa. A pena mais severa depois da de morte era a de exílio, expulsão dos domínios da República de Veneza. Se o criminoso era condenado aos trabalhos forçados significava que era embarcado nas galeras como remador, os chamados de "galeotto". Nas prisões da Sereníssima existiam os famigerados "piombi", assim denominadas as prisões revestidas de placas de chumbo que cobriam o seu teto, como nas prisões do Palazzo Ducale. Os Doges deviam ser responsáveis e administrar com honestidade a Sereníssima República de Veneza. Os que não agiram corretamente foram executados como foi o caso do Doge Marino Falier que articulou um plano para impor um poder absoluto em Veneza contra o Governo Colegiado vigente. Julgado foi condenado por alta traição e decapitado no pátio do Palazzo Ducale, em execução reservada com as portas fechadas. A justiça da República tinha força para permitir a punição e até a decapitação do seu líder máximo. Quando assumiam o cargo os doges deviam jurar fidelidade e honestidade à República, não devendo fazer do cargo trampolim para poder pessoal ou para enriquecimento particular. Os doges não deviam se considerar senhores de Veneza, mas somente como chefes da República, ou melhor deviam se considerar os servos honorários desta e submeter-se às mesmas leis vigentes como qualquer outro cidadão comum.

Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS Brasil

Processo de Escolha de um Doge


A escolha de um novo Doge implicava em um complicado processo eleitoral que visava, através da eleição e da sorte, evitar acordos e apoios partidários, em benefício de uma escolha a mais neutra e democrática possível. Assim em reunião especial do Conselho Maior, formado por nobres patrícios, ou seja, somente pessoas nascidas em Veneza, que tinham exercidos cargos relevantes nos decênios anteriores, eram primeiramente apontados trinta dos seus membros que depois, por sorteio, seriam reduzidos a somente nove. Estes se reuniam e elegiam outros quarenta membros desse conselho maior (Maggior Consiglio). Por sua vez desses quarenta membros escolhidos eram extraídos ao acaso doze deles, os quais elegiam outros vinte e cinco membros, sempre do mesmo conselho, que por sua vez eram reduzidos a nove. Esses últimos nove membros escolheriam outros quarenta e cinco nomes que seriam reduzidos outra vez para somente onze. Esses onze membros nomeariam quarenta e um nomes, sendo que o futuro Doge seria designado um desses quarenta e um nomes.

Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS Brasil

18 de outubro de 2009

Os Vênetos e os Cavalos



Conhecidos na antiguidade pela criação e comércio de ótimos cavalos, os Vênetos foram citados por escritores e poetas gregos, entre eles Aristóteles, justamente por esta particularidade. Existe assim uma aproximação de amor muito forte entre o Povo Vêneto e os cavalos, sua criação e apuração genética que pode ser avaliada pela antiga Feira do Cavalo de Verona. Esta importante feira realizada em Verona tem uma história de mais de 1000 anos sendo até hoje uma das maiores do mundo na exposição e comercialização de cavalos de várias raças, visitada anualmente por milhares de pessoas de todo o mundo. A história nos conta que a Feira do Cavalo de Verona nasceu há mais de 1000 anos por ocasião da procissão de S. Zeno, o santo patrono da cidade.

Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS

16 de outubro de 2009

Os Vênetos Povo do Âmbar



Desde os tempos mais remotos o comércio foi uma das atividades principais do povo Vêneto. Na antiguidade, o conhecido escritor e filósofo grego Aristóteles, se refere aos Vênetos como o povo do âmbar. Relata que além de comercializarem cavalos, dos quais eram conhecidos como hábeis criadores, os Vênetos também negociavam o âmbar com inúmeros outros povos, entre os quais os Gregos. O âmbar é uma resina fóssil, em estado sólido, formado de uma espécie extinta de pinheiro, encontrado e extraído na região do Mar Báltico e também na antiga Prússia. É muito comum encontrar insetos fossilizados no interior de uma peça de âmbar. Tem a cor característica amarelo-pálida ou acastanhada, transparente, conhecida também como cor âmbar. Na época o âmbar era uma substância muito rara e valiosa. Era usado para fazer objetos de adorno, tinha propriedades curativas e mágicas e na antiguidade também simbolizava prosperidade. Uma vez fricionada uma peça de âmbar tem a propriedade de atrair objetos leves de algodão ou palha, devido a eletricicade estática produzida. Os gregos a denominavam de Elektron, que mais tarde veio originar o nome eletrecidade.

Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
Erechim RS